O nome " mídias locativas" segundo o artigo de Lucia Santaella "A estética política das mídias locativas", foi dado por Karlis Kalnins como uma categoria de teste para os processos e produtos realizados por um grupo internacional de pessoas trabalhando com as tecnoligias emergentes. Ela ainda cita no artigo a explicação de André Lemos que sintetiza com clareza o que constitui as mídias locativas. " André Lemos (no prelo) sobre a constituição e abrangência das mídias locativas no seu atual estado da arte. Um conjunto de processos e tecnologias [que] se caracteriza por emissão de informação digital a partir de lugares/objetos. Esta informação é processada por artefatos sem fio, como GPS, telefones celulares, palms e laptops em redes Wi-Fi ou Wi-Max, Bluetooth, ou etiquetas de identificação por meio de rádio freqüência (RFID) . As mídias locativas são utilizadas para agregar conteúdo digital a uma localidade, servindo para funções de monitoramento, vigilância, mapeamento, geoprocessamento (GIS), localização, anotação ou jogos. Dessa forma, os lugares e objetos passam a dialogar com dispositivos informacionais, enviando, coletando e processando dados a partir de uma relação estreita entre informação digital, localização e artefatos digitais móveis." (SANTAELLA, 2008, p 5).
A seguir coloco alguns exemplos extraídos da wikipedia de mídias locativas que deixam ainda mais claro como entendê-las.
Realidade móvel aumentada
Conhecido tipo de hiperlinkagem, no qual as informações sobre um determinado local podem ser visualizadas em um dispositivo móvel, aumentando a informação em tempo real e de forma mais específica.
Mapeamento e monitoramento de movimento
Através de dispositivos móveis, é possível um tipo de mapeamento e monitoramento do espaço urbano, podendo assim se construir um percurso específico.
Geotags
Uma das suas possibilidades é a localização de lugares em mapas mundiais, já que seu objetivo é agregar informação digital em mapas, que podem ser acessados através de dispositivos móveis.
Anotações urbanas
Utilizando celulares, palms, etiquetas RFID ou redes bluetooth para indexar mensagens (SMS, vídeo, foto) a lugares, tornam-se possíveis formas de apropriação do espaço urbano a partir de escritas eletrônicas.
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