terça-feira, 9 de junho de 2009

Realidade Aumentada

Como o próprio nome diz é fazer uso da realidade aumentada, contextualizando é misturar elementos do mundo " de verdade" com o virtual, tudo processado em tempo real.
Veja um vídeo no youtube e entenda melhor essa inovação.



E para saber mais sobre a Realidade Aumentada indico um site que tem explicações breves e muita demonstração para entender os termos utilizados nesse processo.
Clique aqui.

A amplitude das mídias locativas

O nome " mídias locativas" segundo o artigo de Lucia Santaella "A estética política das mídias locativas", foi dado por Karlis Kalnins como uma categoria de teste para os processos e produtos realizados por um grupo internacional de pessoas trabalhando com as tecnoligias emergentes. Ela ainda cita no artigo a explicação de André Lemos que sintetiza com clareza o que constitui as mídias locativas. " André Lemos (no prelo) sobre a constituição e abrangência das mídias locativas no seu atual estado da arte. Um conjunto de processos e tecnologias [que] se caracteriza por emissão de informação digital a partir de lugares/objetos. Esta informação é processada por artefatos sem fio, como GPS, telefones celulares, palms e laptops em redes Wi-Fi ou Wi-Max, Bluetooth, ou etiquetas de identificação por meio de rádio freqüência (RFID) . As mídias locativas são utilizadas para agregar conteúdo digital a uma localidade, servindo para funções de monitoramento, vigilância, mapeamento, geoprocessamento (GIS), localização, anotação ou jogos. Dessa forma, os lugares e objetos passam a dialogar com dispositivos informacionais, enviando, coletando e processando dados a partir de uma relação estreita entre informação digital, localização e artefatos digitais móveis." (SANTAELLA, 2008, p 5).
A seguir coloco alguns exemplos extraídos da wikipedia de mídias locativas que deixam ainda mais claro como entendê-las.
Realidade móvel aumentada

Conhecido tipo de hiperlinkagem, no qual as informações sobre um determinado local podem ser visualizadas em um dispositivo móvel, aumentando a informação em tempo real e de forma mais específica.

Mapeamento e monitoramento de movimento
Através de dispositivos móveis, é possível um tipo de mapeamento e monitoramento do espaço urbano, podendo assim se construir um percurso específico.

Geotags
Uma das suas possibilidades é a localização de lugares em mapas mundiais, já que seu objetivo é agregar informação digital em mapas, que podem ser acessados através de dispositivos móveis.

Anotações urbanas
Utilizando celulares, palms, etiquetas RFID ou redes bluetooth para indexar mensagens (SMS, vídeo, foto) a lugares, tornam-se possíveis formas de apropriação do espaço urbano a partir de escritas eletrônicas.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Exposição de Henrique Neiva

O link abaixo vai levar você a descobrir as obras de Henrique Neiva, artista plástico, 57 anos, que estão expostas no anexo da Biblioteca Pública, Professor Franciso Iglésia.

http://blip.tv/file/2132771/

terça-feira, 12 de maio de 2009

Edição e tratamento de imagens disponíveis na internet

Aos amantes das boas fotos e que gostam de inovar suas imagens ficou fácil ter acesso as novidades dos progrmas e sites de edição de imagens, e mais, tudo gratuito.
Nestes sites é possível fazer cortes, mudar cores, expandir e diminuir o tamanho das imagens. São vários recursos e a maioria deles, muito práticos de se utilizar.
Aos que gostam de fazer montagens, colagens, molduras e tratar as imagens antes de usá-las, as ferramentas oferecidas trazerm todos esses recursos.
Abaixo temos duas imagens, as originais, e as modificadas conforme as ferramentas do site www.picnik.com.



A imagem acima foi retirada do Uol, da forma que foi postada






Imagem alterada com auxilio das ferramentas de corte e cores.




A imagem(acima) também foi estraída do Uol e foi modificada (abaixo) para o preto e branco, dando um ar de um cenário mais velho.

As ferramentas estão disponíveis em diversos sites na internet, é só fazer uma pesquisa de sites para edição de imagens. Será feito uma lista dos mais utilizados na web.


segunda-feira, 27 de abril de 2009

Março foi recheado de atrações na capital mineira

A cultura não se inclui na parte supérfula da vida dos cidadãos da capital mineira. Com diversos centros culturais e com o apoio do Governo de Minas, Belo Horizonte tem trazido exposições e apresentações culturais acessíveis a todos e em diversos lugares, o que faz com que a cultura seja "artigo" sempre presente no dia-a-dia dos belorizontinos. Centro Cultural da UFMG, Museu de Artes e Ofícios, Palácio das Artes, estes são alguns dos grandes nomes dos centros culturais da capital que se empenham em difundir a cultura. O mês de março foi recheado de atrações em Bh.

No Centro Cultural da UFMG a exposição Lugar deu aos seus visitantes várias interpretações das obras expostas. Foi idealizada por Fabrício Fernandino, professor da Escola de Belas Artes da UFMG e diretor do Museu de História Natural e Jardim Botânico. A exposição contou com a presença de Fernando e outros cinco artistas que expuseram seis conjuntos de obras, cada uma delas com uma definição individual e subjetiva conforme o lugar de sua colocação. Tudo adaptado ao lugar.

No Palácio das Arte neste mês de março a exposição de Fernando Pacheco, com grandes pinturas em óleo sobre a tela e acrílica sobre a lona. A exposição comemorou os 60 anos do pintor. O centro cultural em BH, tem como missão atuar prioritariamente junto à comunidade e ao artista mineiro, como centro de planejamento e investigação no campo da arte, estimulando o surgimento e a veiculação de novas idéias e expressões artísticas e contribuindo para a criação de consciência cultural e conseqüente transformação social.


Carolina Mayrink, assessora-chefe de comunicação do Palácio das Artes explica que trabalham como críticos a fim de propagar a cultura “toda e qualquer ação nossa que é realizada como crítico da secretaria, é a de popularização e democratização de acesso a cultura. Seja através de uma política de preço, seja através de uma política de comunicação, então seria mais para a questão de popularizar e democratizar o acesso a cultura, não só em Belo Horizonte, mas em todo estado." Os centros culturais da capital são geralmente ligados a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e desempenham seu papel junto à sociedade contando com o apoio do Governo. O fato de a cultura estar acessível a diferentes níveis sociais e em diversos lugares faz com que a meta de propagar a cultura seja cumprida a cada dia.

Exemplo desta acessibilidade foi o Festival de Arte Digital 2009(FAD). O FAD aconteceu nas estações de metro da capital e foi gratuito. Todos os que passaram pelas estações puderam conhecer as obras e artistas que estiveram na exposição. O evento chamou a atenção por suas obras interativas e pelo local inusitado. "Arte na linha do metro", literalmente essa foi a definição do festival. As pessoas que estiveram ali se encantaram com as obras expostas e com a diversidade cultural dos países que trouxeram suas exposições. "Nunca tinha visto nada igual, umas obras diferentes, interativas, engraçadas e estranhas. Estava voltando pra casa e vi essas tendas aqui, e a curiosidade falou mais alto, muito interessante" conta Adriana Souza, 32 anos, dona de casa que passava pela estação central do metrô e pode conhecer as obras.


A capital mineira conta hoje com diversos locais de propagação da cultura. Usando o recurso de mapas do Google, demarcamos alguns centros culurais da capital com sua localização e exécificação. Basta clicar sobre a imagem e num clic descobrir diversos lugares para deliciar-se com a riqueza da diversidade cultural em Bh.



Visualizar Secretaria de Cultura de Minas Gerais em um mapa maior

terça-feira, 17 de março de 2009

Festival de Arte Digital 2009 aconteceu nas estações do metrô de Belo Horizonte

O Festival de Arte Digital 2009 reuniu obras de artistas de 14 países em um local inusitado, o metrô de Belo Horizonte. O lugar escolhido serviu de palco para estes dias de exposição e trouxe aos belorizontinos obras interativas, shows, performaces e exposições. Quem passou pelas estações do metrô, pode acompanhar o evento que contou com o patrocínio da Natura.
Ricardo Nascimento criador da obra Authority (Autoridade), esteve no festival todos os dias acompanhando a exposição e o movimento das visitas. Autorithy é um vídeo instalação interativo, onde dentro de uma tenda escura, os visitantes puderam "enfrentar" um policial, no mesmo nível de poder, como o criador da obra disse " você estará no mesmo nível de potência que o policial".
Na tenda o policial, reproduzido em uma tela começa a falar com o visitante e pergunta a razão dele estar lá, fazendo uso do seu poder. Se a pessoa que estiver interagindo com o policial não disser nada o oficial se torna maior e maior. Isto continua até que o visitante comece a dizer algo. De acordo com o volume da voz o policial começa a diminuir de tamanho. Desta forma, a relação entre o visitante e o policial passa a ser igualado, de acordo com a reação e impostação da voz, tudo isso medido pelos decibéis emitidos pelos sons.
A demonstração de como interagir com a criação de Ricardo Nascimento você encontra no vídeo.

Mais informações sobre as obras expostas acesse o site do Festival de Arte Digital: www.festivaldeartedigital.com.br

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Internet renova a literatura do século 21

Rede agiliza e facilita a publicação e descoberta de novos escritores, mas também traz mudanças nas editoras.

A literatura, num todo, não é mais a mesma depois da internet. Há quase uma década novos autores foram surgindo, e transpondo a telinha do computador e para chegar aos internautas em forma de livros. Livros estes em versão digital. A internet é um facilitador para estas publicações e para a divulgação das obras literárias. Serviu como meio de propagar a leitura e promover o crescimento de obras e autores. O leitor, mesmo o que não quiser se tornar escritor pode acompanhar mais de perto agora. De certa forma podemos notar que os sites assumiram o papel que as revistas literárias perderam. A universalidade da literatura deu um arranque com tantas formas de acesso a obras, a comentários, críticas, lançamentos e eventos.
Antes era questionado se o que se encontrava na internet era literatura, hoje a pergunta é como a internet serve de suporte para novos autores e suas obras. De alguma forma, a rede encurtou o caminho entre o autor e o leitor. Se antes o escritor precisava ir de porta em porta nas editoras para apresentar seu trabalho e buscar apoio para a publicação de seu livro, hoje a internet disponibilizou a estes escritores a forma do “faça-você-mesmo”, onde o escritor tem espaço para mostrar da sua forma o que eles querem levar ao leitor.
Amanda Limeira, 26 anos, estudante do 7º período de letras, da Faculdade Federal de Minas Gerais, tem fascínio pela literatura, o que serviu de grande incentivo para optar pelo curso na faculdade. Sua intenção é formar e se especializar em Literatura Brasileira Clássica e do século XX. Para ela falar sobre esta ligação entre internet e literatura é parte do que tem vivido na faculdade e que pretende saber ainda mais. “A internet apresenta seus facilitadores a respeito de como promulgar a literatura a muitas pessoas ao mesmo tempo. Hoje as pessoas têm opção de fazer um download de livros, debaterem idéias, criticar e ter mais contato com os autores”, diz a estudante.
Para a estudante a idéia é afirmar que a internet é uma evolução para a propagação da literatura. A acessibilidade aos termos, obras e autores literários hoje é possível ainda mais por meio da internet. Este fácil acesso instiga as pessoas a ler, comentar e até arriscar a compor frases, textos e livros. Muitos dos novos autores surgem hoje inicialmente na internet, em blogs e sites com vocação literária. Esse aumento de publicações e surgimento de autores já se fez sentir, nos últimos dez anos.
A primeira editora 100% online brasileira, a Mojo Books produz livros eletrônicos tendo como inspiração álbuns inesquecíveis da música pop. É uma idéia inovadora e bem original. O site da editora WWW.mojobooks.com.br disponibiliza aos seus internautas download das obras referidas no site, além de propostas de eventos e espaço para o envio de livros, aos que se interessam em fazer publicações de suas obras. É a comprovação de que a internet está aberta à participação do leitor, do autor, e até mesmo das editoras.
Mas há controvérsias a respeito desta acessibilidade e deste crescimento. O impacto que a internet trouxe as literaturas afetou desde a quantidade crescente de pequenas editoras, que pretendiam dar vazão a esse novo contingente, até grandes editoras que, pescando autores testados pelas pequenas, engrossam seu catálogo.
Hoje a disputa é para ter acesso primeiramente às grandes obras, já que para quem escreve a dificuldade para a publicação não é tão grande quanto antes.
Pedro Augusto é diretor da Editora Boa Viagem, que trabalha com algumas editoras também conhecidas e diz “ o processo de seleção de autores inéditos não mudou nada, continuamos recebendo originais pelo correio”. Segundo o diretor eles estão alerta para o mercado literário, “estamos atentos à cena, mas não ficamos tão impressionados com a miríade de novos escritores”, afirma o diretor, que trabalha há doze anos com esse mercado.
É notável que de alguma forma as editoras foram parcialmente modificadas pela disponibilidade de acesso a essas obras pela internet. “Aqui na editora já lançamos livros que se for contar o número de originais, podemos dizer que caberiam em uma mão”, conta o diretor ao mostrar suas planilhas de publicações que há algum tempo vem diminuindo.
A procura ainda existe e continuará a existir. “Os leitores não deixarão de comprar livros impressos e nem os escritores deixarão de documentar suas obras nas editoras, pode ser que o número dessa procura diminua, mas cessar creio que não”, afirma Pedro Augusto, ao falar da esperança que tem em se aposentar trabalhando neste ramo, que para ele é fascinante.

Há espaço para todos neste mercado, e de certa forma, tanto na internet quanto nas editoras, a idéia é propagar a literatura e tornar cada vez mais acessível a todos, não deixando de lado também o lado capitalista de cada meio. O que diverge em outras discussões.

Visite o blog “Por trás das Letras”, um espaço dedicado à literatura, e confira depoimentos de leitores que tem fascínio pela literatura. Acesse e confira http://jornalismoevelynecarvalho.blogspot.com/

Por Evelyne Carvalho